Nathalia Cavicchioli - "Na Bloom me vi fazendo arte, sendo quem sou!"

"Meu nome é Nathália Cavicchioli Monteiro, atualmente mais conhecida como Nath, e tive o privilégio de conhecer e entrar em contato com as artes desde criança. Só não imaginava, na época, que isso se tornaria minha profissão.

Cresci no universo da dança e do teatro, até que quando chegou o momento de escolher um curso de faculdade para seguir percebi que não queria deixar de praticá-las para ter q fazer e estudar outras coisas, nesse momento, então, entrei pra uma faculdade de teatro e sem dúvida de que realmente era isso que faziam meus olhos brilharem, me formei e tinha mais uma etapa da vida concluída… em seguida me vi retomando a prática da dança de forma imersiva, como uma prioridade, algo que não pode faltar no meu dia-a-dia, porém nem tudo são flores e viver e sobreviver de arte no Brasil, nunca foi e ainda não é simples nem fácil!! Nesse momento resolvi tomar rumos inesperados e despretensiosos, sem saber muito o que viria pela frente, e pra minha surpresa, as artes estavam lá, me chamando, sem que eu pudesse fugir… não que eu quisesse! Mas mais uma vez, a vida me confirmava que o caminho era por aí!

Dessa vez foi a palhaçaria que ganhou minha atenção, e vivendo uma residência artística num lugar em que o cenário circense é muito forte, a palhaça que existe em mim ganhou nome e se desenvolveu. Agora já não me restam dúvidas, mas passada a pandemia, precisava entender e descobrir o que fazer, por onde seguir, foi então que percebi que meu corpo gritava por dança e movimento, eu estava parada e o corpo sentiu… questão de necessidade vital, precisava, mais uma vez voltar a dançar, mas não como hobby como foi no tempo em que era criança, é profissão, é o que faz o coração pulsar e o que me tira da cama todos os dias pra me dedicar!

Cheguei em BH assim, de coração aberto e pronta pra ver o que a cidade tem pra mim. E nessas pontes e conexões da vida encontrei a Bloom e a Thaisa, que desde o começo me identifiquei pois acreditam na essência de cada um como material de trabalho, e assim enxerguei como mais uma possibilidade de me ver fazendo arte, sendo quem eu sou!"